
Trinta famílias realizaram o sonho da casa própria na última sexta-feira (2), durante cerimônia promovida pela Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária do Rio Grande do Sul (Sehab). A entrega das unidades habitacionais ocorreu no bairro Vista Alegre, em Santiago, por meio do programa estadual “A Casa é Sua – Resiliência”, lançado em 2022. O investimento na etapa somou R$ 2,4 milhões.
O evento contou com a presença do governador Eduardo Leite e do secretário da Sehab, Carlos Gomes. Em sua fala, Leite destacou a importância do programa:
“O programa A Casa é Sua, criado no nosso governo, foi uma iniciativa inédita. Antes, o Estado apenas cedia terrenos para programas federais. Trabalhamos muito para equilibrar as contas públicas e, com isso, conseguimos hoje investir diretamente na construção de moradias e em outras ações essenciais para os gaúchos.”
Carlos Gomes também enfatizou o impacto social da entrega:
“Este foi um dia de celebração. Estamos oferecendo algo fundamental: moradia digna. Com o programa A Casa é Sua, atuamos na redução do déficit habitacional e realizamos o sonho de muitas famílias que esperavam há anos por este momento.”
Emoção e gratidão
A cerimônia foi marcada por depoimentos emocionantes. O aposentado Abrelino Rocha, de 78 anos, comemorou o aniversário de forma inesquecível ao receber, das mãos do governador, a chave de sua nova casa:
“Ganhar uma casa no dia do meu aniversário foi o melhor presente do mundo.”
Já Silvana Jaqueline Dias, que aguardava há dez anos na fila da assistência social, celebrou a conquista do seu primeiro imóvel próprio:
“Nem acreditei quando me ligaram dizendo que eu havia sido contemplada. Agora, vou poder dar aos meus filhos a vida que sempre sonhei.”
O programa
Com início em 2022, o A Casa é Sua – Resiliência já havia recebido R$ 162,2 milhões em investimentos até o momento da cerimônia, beneficiando mais de 2 mil famílias em 57 municípios gaúchos. A proposta é garantir o direito à moradia digna e segura, especialmente para públicos em situação de vulnerabilidade social.
A seleção das famílias é feita pelas prefeituras, com critérios que priorizam mulheres chefes de família, idosos e pessoas com deficiência, além de vítimas de enchentes. Os municípios participam por adesão e devem garantir uma contrapartida mínima de 30% do valor aportado pelo Estado.
As unidades entregues têm ao menos 40m², com dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, seguindo os hábitos das famílias locais. As casas são construídas em lotes isolados, com infraestrutura básica (água, luz e esgoto), e as prefeituras ficam responsáveis pela licitação e execução das obras, podendo adaptar os projetos conforme as especificidades da comunidade.