O santo-cristense Matheus Gallas Lopes, filho de Fabiano Lopes e de Ana Paula Gallas, alimentava desde o ensino médio o desejo de seguir carreira na área científica. Ao ingressar na faculdade de Ciências Biológicas (UFRGS), em 2016, buscou estágios em laboratórios e conseguiu trabalhar em diversos projetos, desenvolvendo habilidades nas áreas de Biologia, Neurociência e Farmacologia.
Em 2018, decidiu mudar o curso para Farmácia e entrou imediatamente no Laboratório de Neurobiologia e Psicofarmacologia Experimental. Além disso, voluntariou-se como aluno de iniciação científica no Laboratório de Psicofarmacologia e Comportamento. As contribuições resultaram em publicações em revistas de renome internacional.
Recentemente, formou-se em Farmácia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, recebendo Láurea Acadêmica, Prêmio Alfredo Leal e Mérito Acadêmico do Conselho Regional de Farmácia. Ingressou então no programa de doutorado em Farmacologia e Terapêutica. Como doutorando, concentra sua pesquisa em transtornos psicóticos e intervenções farmacológicas em modelos de esquizofrenia de roedores e peixes-zebra.
Além disso, envolveu-se na promoção da ciência aberta e práticas de pesquisa em Neurociência. Também atua como revisor de artigos científicos para diversas revistas, coorientador de trabalhos de conclusão de curso de graduação focadas em pesquisa sobre esquizofrenia e como professor assistente em disciplinas como Farmacologia e Modelos Animais para Pesquisa Biomédica.
Em 2023, participou do curso de Patogênese da Epilepsia pela Faculdade de Medicina da Universidade da República Tcheca. No mesmo ano, atuou como Pesquisador Visitante na Irlanda. No geral, suas pesquisas abrangem realizações em ciências biológicas e neurociência até a participação em investigações em farmacologia e terapêutica, além da avaliação crítica da literatura científica nessas áreas.
Matheus, igualmente, foi destaque na revista LabAnimal, do grupo Nature, em função de artigo em torno dos impactos do enriquecimento ambiental sobre o peixe-zebra, e, ainda, há pouco dias, foi premiado pela Sociedade Internacional de Pesquisa em Esquizofrenia. Ademais, apresentou 17 trabalhos em congressos no país e outros nove em congressos internacionais, entre eles, na Itália e na Irlanda.