As linhas especiais de crédito para socorrer empresas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul terão juros de 6% a 12% ao ano, dependendo do tamanho das companhias e da finalidade do empréstimo.
Em reunião extraordinária na quarta-feira (5), o CMN (Conselho Monetário Nacional) regulamentou as condições dos financiamentos que totalizam R$ 15 bilhões anunciados na semana passada pelo presidente Lula.
Destinadas à compra de máquinas e equipamentos, materiais de construção, materiais de serviço, investimento e capital de giro, as linhas usarão recursos do superávit financeiro do Fundo Social. Os empréstimos beneficiarão tanto pessoas jurídicas quanto pessoas físicas, caso sejam microempresários, que operem em municípios em estado de calamidade pública.
No caso de operações de crédito contratadas diretamente pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), as taxas máximas variam de 6% a 11% ao ano para o tomador final. Nas operações indiretas, em que outra instituição financeira opera recursos do BNDES, os juros ficarão entre 7% e 12% ao ano. Nos dois casos, as instituições que concederem os empréstimos assumem o risco de inadimplência das operações.