Nesta terça-feira (10/12), celebra-se os 76 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Apresentada e proclamada pela Assembleia Geral da ONU, em Paris, na França, o documento mais importante para a humanidade, é fruto da união entre as nações, impactadas pelos horrores resultantes das duas grandes guerras mundiais no século XX. A Declaração teve como objetivo principal a conscientização global sobre a importância dos direitos humanos e as questões relacionadas à violação dos mesmos.
O documento retrata um ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, para que cada indivíduo e cada órgão da sociedade busque, por meio do ensino e da educação, promover o respeito a esses direitos e liberdades. “Que vão desde os mais fundamentais, como o direito à vida, até aqueles que dão valor à vida para todas as pessoas, independente de origem, raça, cor, religião, situação econômica ou qualquer outra condição”, exemplifica.
Ao longo dessas mais de sete décadas, a Declaração tem sido fundamental no enfrentamento das questões que envolvem políticas públicas para garantir esses direitos, como as relativas ao racismo, discriminação de gênero, às violências, à falta de acesso a direitos básicos, como educação e saúde, assistência social, alimentação, água potável e liberdade de expressão, entre outras.
Diante disso, a assistente social e extensionista rural e social da Emater/RS-Ascar, Isolete Bacca, explica que a Instituição desempenha um papel importante no contexto dos direitos humanos para o meio rural, contribuindo para a melhoria das condições de vida e de trabalho às populações que vivem no campo. Sua atuação envolve uma série de programas, projetos, serviços voltados para o fortalecimento da agricultura familiar, inclusão social e a promoção de direitos fundamentais como o acesso à terra, trabalho digno, educação, entre outros.
“Os direitos humanos no meio rural no Brasil ainda envolvem muitos desafios considerando a realidade desse setor e as particularidades enfrentadas. Nesse aspecto, a agricultura familiar contribui de forma significativa com a observância e a aplicação efetiva dos direitos humanos”, finaliza.