A colheita brasileira da soja do ciclo 2023/2024 teve oficialmente início nesta sexta-feira (01/03), em Tapera, no Rio Grande do Sul. No Brasil, a colheita da oleaginosa deverá atingir 149,4 milhões de toneladas, um recuo de 3,4% sobre a safra anterior (154,6 milhões/t) segundo dados oficiais. Para o Rio Grande do Sul, a estimativa inicial da Emater/RS-Ascar era de 22,44 milhões de toneladas, aumento de 73% em relação à safra anterior. No entanto, dados atualizados serão divulgados pela Emater/RS-Ascar na próxima terça-feira (05/03), durante a Expodireto, em Não-Me-Toque.
Exceção no país, o Rio Grande do Sul mantém boas perspectivas de produtividade, apesar do clima desfavorável, principalmente na etapa da implantação (outubro e novembro). Há regiões no Estado, por exemplo, com produtividade acima de 3.600 kg/ha.
Ferrugem-asiática
Em todas as regiões do Estado há relatos de focos de ferrugem-asiática, por isso os produtores intensificam aplicações de fungicidas.
O doutor em Engenharia Agrícola do Núcleo de Desenvolvimento Agropecuário da Emater/RS-Ascar, Elder Dal Prá, destaca a importância do Programa de Monitoramento da Ferrugem-asiática da Soja no RS (Programa Monitora Ferrugem RS). Segundo o extensionista, o Programa se diferencia porque divulga diariamente os mapas de pré-disposição de ocorrência da doença, em função das características climáticas e, semanalmente, o mapa com ocorrência de esporos. Com base nessas informações, o produtor gaúcho pode fazer um controle mais efetivo.
