Começou oficialmente nesta segunda-feira (25) a campanha nacional de vacinação contra a gripe causada pelo vírus influenza. O Rio Grande do Sul apresenta neste ano um aumento nas internações por essa causa, com quase oito vezes mais casos que no mesmo período do ano passado.
O fato reforça ainda mais o alerta da SES (Secretaria Estadual da Saúde) sobre a importância de a população dos grupos prioritários procurar as salas de vacinação contra a gripe para enfrentar o avanço da doença.
A estimativa de pessoas a serem vacinadas no Rio Grande do Sul, conforme os grupos prioritários, é de 4.973.674 habitantes. A definição dos grupos elegíveis leva em conta aquela parcela da população com maiores chances de agravamento em caso de infecção pelo vírus ou que estão mais expostas a ele.
Entre os grupos, estão as crianças (maiores de seis meses a menores de seis anos), pessoas com mais de 60 anos, pessoas com cormorbidades (condições clínicas especiais), gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, entre outros.
Para frear a disseminação do vírus, a estratégia de vacinação foi antecipada neste ano. Em 2023, por exemplo, a campanha nacional começou em 10 de abril, enquanto em 2022 foi aberta em 4 de abril. Por isso, a SES orientou os municípios a começarem a aplicação das doses, logo que recebessem os lotes.
Por isso, alguns deles já puderam começar na última semana, quando foi distribuído o primeiro lote de 480 mil doses. Novos lotes serão recebidos do Ministério da Saúde e distribuídos pela SES aos municípios durante o andamento da campanha, contemplando cerca de cinco milhões de doses para o atendimento à população prioritária.