Fronteira Noroeste

Ações contra a dengue seguem sendo reforçadas em Santo Ângelo

No fim de semana foram feitas atividades com uso de drone, fumacê e UBV costal

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Ambiental, segue realizando ações intensas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. No fim de semana, a equipe se dividiu e promoveu operações com uso de drone agrícola, UBV costal e o fumacê.

Mesmo com ações diárias para o combate e enfrentamento da dengue, os casos seguem em alta. Nesta segunda-feira, 20, o registro da Secretaria Municipal apontava 1.931 casos confirmados, com 466 exames coletados para a análise.

DRONE

No sábado e domingo foram realizadas pulverizações com o uso do drone agrícola. Rodrigo Stamkowski, coordenador da Vigilância Ambiental, avalia como muito positiva a atividade. “Conseguimos pulverizar 50 hectares nas três áreas atacadas, o que com o equipamento convencional levaríamos muitos dias para conseguir realizar a tarefa”.

Na manhã de sábado, a pulverização ocorreu no Bairro Pippi, nas imediações do Supermercado Mattana e à tarde nos bairros Emília e Menges, além do entorno do Colégio Estadual Getúlio Vargas. No domingo, o ponto atacado foi o bairro Neri Cavalheiro. Nessas ações foi utilizado produto biológico, sem problemas para humanos e animais.

Além da operação com drone, a Vigilância Ambiental ainda realizou aplicação do fumacê, com produto químico, em todo Bairro Dornelles e pulverização com uso do UBV costal no interior, na localidade de São Pedro.

LIRAA

Para esta semana, estão previstas ações no Bairro Pippi e adjacentes e mutirão de limpeza nos bairros São Pedro e Aliança. Rodrigo lembra que os locais das ações são definidos mediante os casos confirmados.

Nesta semana também será finalizado o Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), que aponta o nível de infestação do mosquito transmissor das arboviroses dengue, zika e chikungunya.

O LIRAa consiste em método simplificado para obtenção rápida de indicadores entomológicos e permite conhecer a distribuição do vetor em cada região da cidade. A partir do nível de infestação a Vigilância consegue traçar as estratégias de combate, incluindo ações de mobilização social, mutirões de limpeza, vistorias e ações de fiscalização, atividades educacionais e de conscientização. “Para que possamos ter um cenário epidemiológico adequado é importante que a população receba os agentes e realize as atividades preventivas, com a eliminação dos focos do mosquito”, indica o coordenador da Vigilância Ambiental.

Texto: Hogue Dorneles

Fotos: Fernando Gomes