As articulações para a construção das Pontes Internacionais que ligarão o Rio Grande do Sul à Argentina seguem avançando com passos firmes. Na última semana, uma nova reunião virtual, coordenada pelo vice-governador Gabriel Souza, reuniu autoridades brasileiras e argentinas para discutir os Termos de Referência que nortearão os projetos de engenharia das futuras estruturas.
Entre os participantes do encontro esteve o prefeito de Santa Rosa, Anderson Mantei, que é um dos principais articuladores da proposta no lado brasileiro. A pauta tratou de questões estratégicas fundamentais para viabilizar as obras, como desapropriações das áreas de acesso às pontes no lado argentino e licenciamentos ambientais.
O projeto contempla a criação de três novas ligações permanentes entre Brasil e Argentina:
Porto Mauá (RS) – Alba Posse (Misiones)
Tiradentes do Sul (RS) – El Soberbio (Misiones)
Itaqui (RS) – Alvear (Corrientes)
Atualmente, a travessia nesses pontos é feita apenas por balsas, o que impõe limitações logísticas ao transporte de pessoas, veículos e mercadorias. A construção das pontes representa um marco para a integração regional, o fortalecimento do comércio fronteiriço e o incentivo ao turismo.
“A cada passo, nos aproximamos de transformar em realidade um projeto que há anos representa o sonho de desenvolvimento para a Fronteira Noroeste. A união de esforços com o vice-governador Gabriel Souza tem sido essencial nesse processo”, destacou o prefeito Anderson Mantei.
Participaram da reunião a secretária estadual de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans, o secretário-adjunto de Logística e Transportes, Clóvis Magalhães, o diretor-geral do DAER, Luciano Faustino, representantes da Caixa Econômica Federal e os governadores das províncias argentinas de Misiones, Hugo Passalacqua, e de Corrientes, Gustavo Valdés.
O anteprojeto das pontes deverá ser entregue no segundo semestre de 2025, e representa um dos mais importantes passos para consolidar a integração física e econômica entre os dois países no Cone Sul.
A expectativa é que, com os projetos finalizados e os trâmites legais resolvidos, os trabalhos de construção possam ter início nos próximos anos, com apoio de acordos bilaterais e financiamento internacional.
